Não escrevo para mim. Escrevo para a alma. A minha. A tua. Todas as almas que sofrem ao lamento do vento, ao tilintar do vidro que se quebra, da vida que se rompe, da dúvida sufocante. O ranger da corda do tempo é implacável como uma ampulheta anunciando a chegada, o fim. É hora de retirar-se. De escolher. Na bifurcação do caminho uma existência. Que começa ou se esvai. A busca do êxito ignora quem hesita. É preciso seguir. A opção não deixa opção. Voltar não é hipótese. Logo ali, após o temporal, acabam-se os nãos e triunfam os sins. Há luz e alento. Para a minha, para a tua alma.
© Sxc
Comentários
Beijo :)