Previsível

Larguei a terapia na web! Nada mais a minha cara que mudar de repente! Durou uns três posts. Mas também, vocês não me ajudam em nada. Ninguém, nenhuma almalzinha básica aderiu. Assim não rola. Preciso de interferência externa.

Mas sabe que essa história me rendeu boas risadas? Eu rio. Vivo rindo à toa. Nada melhor que rir. Com vontade, com propriedade. Com ruído. O riso é contagiante. Fiquei me imaginado delirando total, deixando a mente simplesmente divagar nessa ideia. Dava até para escrever um livro. Olha, nem sei se o que escrevo muda a vida de alguém, um segundo que seja. Mas a mim acrescenta muito. Essa é a minha terapia. Sentar aqui, sem Norte, só na sorte – agora dei uma de cantor sertanejo.

Acho que estou cansando dessa lenga-lenga de crise dos 40, etc. Vou vasculhar na minha caixa dos tesouros mais secretos da humanidade e catar algo realmente interessante para fazer que me dê prazer e, especialmente, renda muita grana. O mau-humor é tamanho que nem eu mesma me aguento nos últimos dias.

Depois, vocês vão me ver lá naquele negócio de "fulano é gente que faz". E eu, com aquela cara de paisagem falando: "Eu era uma jornalista frustrada... aí, resolvi procurar na minha caixa dos tesouros mais secretos da humanidade e descobri que poderia ser uma boa curandeira". Hum, não.

Preciso remexer melhor no fundo da caixa, até encontrar algo que realmente valha a pena.

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