História minha tem que ter vento, um quê de mistério. História minha tem que ter emoção, magia. Não sei ser se não assim. Não sei ser se não completa, na medida do exagero, beirando o fio da navalha. Temendo o corte, desejando o frio na espinha, o arrepio na nuca. História minha tem que impressionar e terminar sem mais, deixando no ar uma interrogação.
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